quarta-feira, 23 de junho de 2010

Pense fora da caixa

Você está está dirigindo em uma carro em uma noite de tempestade e está chovendo pesado quando, de repente, ao passar por uma parada de ônibus, você vê três pessoas esperando por um ônibus:

1. Uma senhora de idade que parece que está a beira da morte;
2. Um amigo das antigas que já salvou sua vida uma vez;
3. O(a) parceiro(a) perfeito(a) que você sempre sonhou em passar o resto da vida;

Qual deles você ofereceria uma carona se coubesse apenas um passageiro em seu carro?

Esse é um dilema ético e moral, então veremos as opções que apareceram na minha cabeça no momento:

- Você poderia pegar a senhora de idade, porque se ela fosse morrer, você podeira salvá-la primeiro;
- Ou você pode pegar seu velho amigo que uma vez salvou sua vida, e essa seria a chance perfeita de retribuir o favor.
- No entanto, você pode nunca mais encontrar seu par perfeito;

Não direi a resposta que eu dei, mas nem preciso, não foi a que segue...
 
"Eu daria a chave do carro para meu velho amigo que levaria a senhora da idade para o hospital. Eu ficaria para trás... e aguardaria o próximo ônibus com a parceira dos meus sonhos".

Algumas vezes, nós ganharíamos mais de fossemos capazes de ultrapassar nossas limitações. Nunca se esqueça de pensar fora da caixa ou além do óbvio.

Solta o frango e vem com a gente!


Sempre adorei fazer a "previsão" de que da maneira como ia o mundo universitário, com correntes (ou seriam coleiras?) de prata cada vez mais grossas e mentes cada vez mais estreitas o proximo passo pós "sertanejo universitário", (união que deveria ser antitética caso nossos universitários equiparacem seus conhecimentos pré vestibulares a sua cultura), seria o FUNK UNIVERSITÁRIO!!!
Mas eis que estou numa viagem conversando com recem conhecidos e papo vai, papo vem, descubro que já existe o funk universitário!!! Ou pelo menos existe o Bonde do Role. Vou ter que mudar minha previsão... Bonde do Role é uma banda muito legal que brinca de funk, coisa que nossos amantes de sertanejo dificilmente teriam a perspicácia de entender... logo o próximo passo pós sertanejo universitário de ve ser o: FUNK RIO UNIVERSITÁRIO, afinal universitário hoje gosta é de baixaria, não cultura indie... #prontofalei.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

thehurtlo3

Desde que o ex-presidente estadunidense George W. Bush decidiu invadir o Iraque em 2003 – querendo "terminar o trabalho" que o pai tinha começado com Saddam Hussein mais de uma década antes -, Hollywood questionou a nova guerra através de diversos filmes. Mas de todos eles, possivelmente The Hurt Locker seja o melhor da nova safra (descontados os documentários, é claro). Ele não faz discursos – seja a favor ou contra a invasão. Também evita repetir os passos dos filmes que "simplesmente" reproduzem combates, invasões e crimes de guerra. Não. The Hurt Locker se aproxima de Apocalypse Now e Full Metal Jacket ao mostrar como a adrenalina e o perigo da guerra podem viciar como uma droga. Este, aliás, é o lema do filme, dirigido com cuidado e exemplarmente por Kathryn Bigelow. Mas o que faz The Hurt Locker ser diferente dos demais é o foco de sua narrativa, centrada em um grupo de soldados especializado em desarmar bombas. Ação, suspense, dramas pessoais e guerra em um mesmo caldeirão. E o resultado disso, além de manter o espectador atento durante toda a história, é o de provocar a reflexão de forma natural. Agora, ignore o título do filme para o mercado brasileiro – mais uma escolha infeliz de uma distribuidora, porque o nome de "Guerra ao Terror" não tem nada a ver com a idéia original de The Hurt Locker.

A HISTÓRIA: Um robô desliza pelo solo árido de Bagdá. Enquanto ele avança, mulheres, homens e crianças correm para se proteger. Soldados tentam convencer os comerciantes do local a saírem dali porque há um perigo eminente na rua. A Companhia Bravo, liderada pelo sargento Matt Thompson (Guy Pearce) toma todos os cuidados possíveis para evitar que a bomba que eles devem desarmar seja acionada. Mas a missão deles sofre uma reviravolta quando o especialista Owen Eldridge (Brian Geraghty) identifica um suspeito em um açougue próximo e, ao hesitar em puxar o gatilho, permite que a resistência árabe detone o dispositivo. Faltando 38 dias para que o grupo formado por Eldridge e o sargento JT Sanborn (Anthony Mackie) seja substituído por outros especialistas em desarmamento, começa a trabalhar com eles o chefe de equipe e sargento William James (Jeremy Renner). Militar experiente, com experiência na guerra do Afeganistão, James apresenta um comportamento distinto de Thompson: para alguns, ele é corajoso e ousado, beirando o heróico, para outros, suicida e enlouquecido.

VOLTANDO À CRÍTICA (SPOILER – aviso aos navegantes que boa parte do texto à seguir conta momentos importantes do filme, por isso recomendo que só continue a ler quem já assistiu a The Hurt Locker): Filmes de guerra, normalmente, primam pela ação e por ótimos efeitos especiais. The Hurt Locker não foge desta regra. Mas ele dá um passo à frente ao explorar um tipo de ação diferente, centrada em um trabalho altamente perigoso e feito por especialistas que, normalmente, não viram tema de reportagens, filmes ou ganham o holofote como heróis de guerra. Ainda que muitos especialistas em desarmamento sejam condecorados e subam de postos dentro do exército, normalmente o protagonismo da guerra vai para líderes de equipe, fuzileiros e demais combatentes da "linha de frente". Por essa inversão de papéis, ao colocar um grupo "menos visado" como protagonista da história, The Hurt Locker interessa. Além disso, há tempos não vejo a um filme que assimile tão naturalmente os efeitos especiais que a indústria cinematográfica disponibilize atualmente.

As cenas de slow motion da explosão que "abre" o filme, para começar, são lindas (no que uma explosão pode ser bonita… hehehehehehe) e perfeitamente justificadas. Assim como o uso de imagens de "vídeo", reproduzindo o "olhar" do robô utilizado para a missão. A diretora Kathryn Bigelow, com o auxílio do diretor de fotografia Barry Ackroyd sabe utilizar, em cada momento, a técnica adequada para exprimir o maior realismo possível da história que está sendo contada. Não falta nesta produção também o bom e velho recurso da "câmera na mão", que propicia o movimento adequado para o filme ao "acompanhar" os atores em suas ações.

Algo que gostei muito também, a respeito das escolhas da diretora, foi o seu apreço por mostrar cenas da cidade e da população de Bagdá. As condições de vida daquela população e, especialmente, a sua expressão a respeito dos "invasores ianques" falam mais que muitas linhas de roteiro. E mesmo tratando de algo originalmente feio, como é o caso de um conflito armado, a verdade é que Bigelow consegue nos surpreender com algumas cenas belíssimas e surpreendentes, como aquela do "ninho" de bombas descoberto por James logo em sua primeira missão em Bagdá.

Falando na história, The Hurt Locker agrada por não acelerar a narrativa artificialmente, como tantos filmes de guerra e/ou de ação. O que eu quero dizer com isso? Que ele segue o "tempo real" da ação, criando tensão justamente quando nada está acontecendo – regra básica do suspense, a de criar expectativa no espaço da narrativa em que "nada acontece" até que o extraordinário entre em cena. Acompanhamos, assim, a angústia de Sanborn e de Eldridge cada vez que James parte para uma missão e, contrariando os companheiros, desliga o rádio ou deixa de se comunicar. Todos querem sobreviver naquele território de conflito, mas alguns parecem ter mais apreço às suas vidas do que outros.

Gostei muito do roteiro de Mark Boal. O autor equilibra muito bem, em diferentes doses, ação, drama, suspense e questionamentos sobre a guerra e o modo de vida que ela procura sustentar. Boal acerta também ao dar profundidade aos seus personagens, especialmente ao trio que compõe a Companhia Bravo. (SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme). A verdade é que, ainda que o filme tenha vários personagens interessantes, o maior deles é mesmo o do sargento William James. Como em qualquer história bem escrita, em The Hurt Locker não conseguimos definir se ele é louco, viciado em adrenalina ou um cara que já passou por tanto, que já viu tanto que, no fim das contas, ele se importa com o que realmente é importante. Digo isso porque está claro que ele não consegue mais se adaptar a "vidinha normal" de família consumista nos Estados Unidos. Fascinado por explosivos e pela criatividade dos que colocam a vida em perigo nos combates mundo afora, ele vive de adrenalina. Mas não apenas isso. A atitude dele em relação ao garoto Beckham (Christopher Sayegh) revela que ele, diferente de seus companheiros de farda, se importa com as pessoas que não levam a sua bandeira. Isso é tão raro para um estadunidense quanto a sua vontade de atuar em um campo de batalha mais do que a de voltar para casa. The Hurt Locker mostra, assim, tanto o horror da guerra, sua loucura e capacidade de viciar, quanto o lado das pessoas que fazem parte dos dois lados desta moeda.

NOTA: 10.

OBS DE PÉ DE PÁGINA: Todos os atores de The Hurt Locker se destacam. Este é um destes raros filmes em que não há profissional que entre em cena e que não mostre estar comprometido com aquelas linhas do roteiro destinadas para ele. Ainda assim, de todos os atores de The Hurt Locker, o grande nome do filme é mesmo Jeremy Renner. Que desempenho o deste ator! Fiquei impressionada. Também gostei muito, muito mesmo de Anthony Mackie. Além deles, esta produção conta com algumas pontas de luxo: o já citado Guy Pearce; Ralph Fiennes como o líder de um grupo de soldados que voltava de uma missão de captura de alvos para o exército; David Morse em uma super ponta como o Coronel Reed, que elogia o trabalho de James; e Evangeline Lilly como Connie James – a atriz aparece apenas no finalzinho do filme para falar três frases.

Em um filme em que tudo funciona bem, impossível não citar aspectos técnicos que auxiliam em muito a história, como é o caso da edição de som da equipe de Paul N.J. Ottosson ou a trilha sonora bastante pontual de Marco Beltrami e Buck Sanders. Tão importante quanto a direção precisa e criativa de Bigelow para o filme é a edição de Chris Innis e Bob Murawski. Todos estão de parabéns pelo trabalho bem feito.

Achei especialmente interessante a simbologia de uma das cenas finais do filme. (SPOILER – não leia se você não assistiu ainda a The Hurt Locker). Aqueles meninos correndo ao lado do Humvee de James e Sanborn e atirando pedras no veículo mostravam como, independente das razões que fizeram aqueles soldados irem até o Iraque, não fazia com que eles fossem bem-vindos. Pelo contrário. Mesmo que soldados como eles salvassem vidas impedindo explosões de bombas em locais públicos, para os garotos dali eles eram e sempre serão invasores – e muitas vezes os responsáveis indiretos para que aquelas bombas que eles queriam impedir que explodissem tivessem sido colocadas, em primeiro lugar. Com aquela sequência e de maneira muito singela Boal e Bigelow refletem sobre a eficácia da guerra e do trabalho de James e companhia. Todos sabemos, no fim das contas, que histórias como esta acabam se revelando parte de um círculo de erros repetidos sem fim.

The Hurt Locker ganhou, até o momento, seis prêmios – e foi indicado ainda a outros quatro. Entre os que recebeu, destaque para quatro prêmios especiais no Festival de Veneza do ano passado (incluindo um que faz referência aos direitos humanos); um para a diretora Kathryn Bigelow no Festival Internacional de Cinema de Seattle e outro para o roteirista Mark Boal no desconhecido Festival de Cinema de Nantucket.

Fiquei especialmente impressionada com a avaliação excelente que o filme têm conseguido entre o público e a crítica. Os usuários do site IMDb deram a nota 8 para a produção, enquanto que os críticos que tem textos linkados no Rotten Tomatoes dedicaram 128 textos positivos e apenas três negativos para a produção – o que lhe garante uma aprovação impressionante de 98%. Bacana.

The Hurt Locker estreou no Festival de Veneza do ano passado, em setembro. Depois, o filme fez a sabatina de participar de outros nove festivais mundo afora – o último deles foi o de Melbourne, na Austrália, em julho de 2009. No Brasil o filme foi lançado diretamente em DVD.

Esta produção teria custado aproximadamente US$ 11 milhões – e arrecadado, apenas nos Estados Unidos, até o dia 16 de agosto deste ano, pouco mais de US$ 10,3 milhões. Certamente ela vai conseguir se pagar e, com o faturamento em outros mercados, obter algum lucro – nada comparado a um arrasa-quarteirão claro, mas acredito que não seja essa sua intenção também.

Para os que perderam o fio da história e não lembram exatamente da obsessão dos Bush com Saddam Hussein e o Iraque, deixo aqui um link com um mega resumo sobre esse tema.

The Hurt Locker foi filmado em três locais: na cidade de Amman, na Jordânia; no Kuwait e na cidade de Langley, no Canadá. A escolha da Jordânia ocorreu por sua proximidade ao Iraque – o foco da narrativa.

Durante as filmagens, foram utilizadas três, quatro ou até mais que quatro câmeras de mão de super 16-mm para registrar os detalhes das cenas de ação – o que garante a The Hurt Locker, segundo os produtores, um certo clima de documentário de guerra. O material resultante teria se aproximado a 200 horas de filmagens – mais do que foi reunido pela produção de Apocalypse Now, por exemplo.

Segundo as notas de produção do filme, a equipe de The Hurt Locker foi surpreendida, na primeira semana de filmagens, por uma onda de calor do verão da Jordânia. O sufoco foi tanto que o diretor de fotografia Barry Ackroyd chegou a ficar doente com uma insolação.

Durante as filmagens foram registrados alguns acidentes. Um deles envolvendo o ator Jeremy Renner, que caiu de uma escada, enquanto carregava um menino iraquiano. Por causa deste acidente as filmagens foram atrasadas durante vários dias até que Renner tivesse o tornozelo totalmente recuperado. Outro acidente envolveu um ônibus cheio de refugiados iraquianos contratados como extras para o filme. O veículo tombou em uma estrada quando se dirigia até o local das filmagens. Os produtores afirmaram que ninguém ficou gravemente ferido – mas um dos ocupantes do ônibus teria quebrado o nariz.

A trilha sonora do filme conta com três músicas da banda Ministry – Khyber Pass, (Fear) Is Big Business e Palestina fazem parte do álbum Rio Grande Blood, um trabalho declaradamente crítico à guerra do Iraque e em relação a administração de George W. Bush.

Gostei deste texto (em inglês) da crítica Ann Hornaday, do Washington Post. Ela afirma que "The Hurt Locker trata do Iraque da mesma forma com que Paths of Glory tratou sobre a Primeira Guerra Mundial ou Full Metal Jacket sobre o Vietnã". Hornaday comenta ainda que o filme consegue manter os seus personagens e, por extensão, o público na ponta nervosa de uma faca entre "o caos e o controle, bravatas e colapsos, ameaças e promessas que definem a vida de um soldado".

Lendo o ótimo (e extenso, o que é bacana) texto de Hornaday fiquei sabendo que Mark Boal é um jornalista que conheceu de perto a realidade por ele descrita neste roteiro. Boal acompanhou, durante várias semanas, um esquadrão de elite do Exército especializado no desarmamento de bombas. Como um bom jornalista, habituado a observar os detalhes ao seu redor, ele conseguiu capturar a essência do trabalho destes personagens. Para a crítica de cinema, The Hurt Locker é o melhor trabalho da carreira da diretora Kathryn Bigelow.

CONCLUSÃO: Um filme de guerra primoroso. Bem acabado e misturando diversos estilos cinematográficos – além do óbvio, o de filmes de guerra -, The Hurt Locker inova ao centrar a sua narrativa em um grupo de especialistas em desarmamento de bombas. Como outras produções clássicas do gênero, este filme questiona as motivações pessoais e a eficácia da guerra de maneira muito natural, sem grandes discursos. Centrado em três atores de talento, The Hurt Locker ainda conta com várias pontas de astros conhecidos em papéis minúsculos – o que demonstra a sua capacidade em atrair bons nomes para o projeto. Além de contar com um ótimo roteiro e uma direção criativa, esta produção prima pela qualidade técnica, com a escolha dos recursos adequados para cada momento da história – do slow motion até imagens da câmera de vídeo de um robô, passando pelo uso frequente de câmeras na mão. Merece ser visto tanto por suas belas imagens, pela narrativa envolvente quanto pelos questionamentos que deixa no ar.


CARÁTER NOS RELACIONAMENTOS

Antes de passarmos para a área da Vitória Pública, devemos lembrar que interdependência eficaz só pode ser construída em uma base de independência real. A Vitória Particular antecede a Vitória Pública. A álgebra vem antes do cálculo.

Conforme olhamos para trás e estudamos o terreno, para determinar onde estivemos e onde estamos, em relação ao local para onde vamos, podemos ver claramente que não poderíamos ter chegado aonde estamos sem ter vindo pelo caminho que viemos. Não há outros acessos; não existem atalhos. Não há como pular de pára-quedas nesse terreno. A paisagem à frente está coberta de fragmentos de relacionamentos destruídos, deixados por pessoas que entaram e fracassaram. Elas tentaram pular para os relacionamentos eficazes sem ter a maturidade e a firmeza de caráter necessárias para mantê-los.

Mas não se pode fazer isso. É preciso seguir pela estrada. Não se pode ter sucesso com outras pessoas sem pagar o preço do sucesso consigo mesmo. Personalidade sem caráter é uma forma sem conteúdo, muitas pessoas têm personalidade, mas lhes faltam caráter. Vemos o reflexo disso em cada relacionamento de longo prazo que elas possuem.

Estamos lidando aqui com uma mudança de paradigma dramática e fundamental. Você pode tentar melhorar suas interações sociais por meio de técnicas e manipulação de sua personalidade (eloqüência e intimidação no modo de falar, charme, sensualidade, sorrisos, aparência, conhecimento, habilidades, técnicas de manipulação, técnicas de motivação e estímulo, ...), mas corre o risco de afetar o caráter básico vital durante o processo. Não se pode ter os frutos sem as raízes. É o princípio da seqüência: a vitória particular precede a vitória pública. O autocontrole e a disciplina pessoal são a base de um bom relacionamento com os outros.

Certas pessoas dizem que você precisa gostar de si mesmo antes de gostar dos outros. Certamente este conceito tenha lá seu mérito, mas, se você não conhece a si mesmo, não controla a si mesmo, não tem poder sobre si mesmo, fica muito difícil gostar de si mesmo, a não ser de uma forma superficial, forçada, breve.

O respeito real por si vem do amadurecimento do caráter que produz o domínio do orgulho, do ego e da personalidade, vem da verdadeira independência. A Independência é uma conquista. A Interdependência é uma escolha que só pessoas independentes podem fazer. A não ser que você esteja disposto a conquistar a independência real, é perda de tempo tentar desenvolver técnicas de relações humanas. Pode-se tentar. Quem sabe até obter algum sucesso, enquanto tudo estiver correndo bem. Quando as dificuldades chegarem, contudo, faltará a base necessária para manter "as coisas nos devidos lugares". E as dificuldades chegarão, sem dúvida.

O ingrediente mais importante que depositamos, em qualquer relacionamento, não é o que dizemos ou fazemos, mas sim o que somos.

E se nossos atos e palavras derivam de técnicas de relações superficiais (a Ética da Personalidade) e não de nosso íntimo (a Ética do Caráter), as outras pessoas perceberão esta duplicidade. Seremos simplesmente incapazes, portanto, de criar e manter as bases necessárias para uma interdependência eficaz.

A habilidade e as técnicas que realmente fazem diferença nas interações humanas são aquelas que fluem de modo quase natural, de um caráter verdadeiramente independente. Sendo assim, o local para se começar a construir qualquer relacionamento é dentro de nós mesmos, dentro de nosso Círculo de Influência, de nosso próprio caráter. Quando nos tornamos independentes — proativos, centrados nos princípios corretos que são a base verdadeira do caráter (integridade, honestidade, fidelidade, respeito, bondade, simplicidade, modéstia, benevolência, imparcialidade, amor incondicional, paciência, compreensão, empatia, contribuição), guiados pelos valores e capazes de nos organizar e agir conforme as prioridades da nossa vida com integridade —, então podemos escolher a interdependência, a capacidade de construir relacionamentos ricos, duradouros e altamente produtivos com outras pessoas.

A medida que olhamos para o caminho que temos pela frente, vemos que estamos penetrando em uma dimensão totalmente nova. A interdependência nos abre as portas para novas possibilidades de relações profundas, ricas, significativas, para a produtividade que aumenta em progressão geométrica, para servir, para construir, para aprender, para amadurecer. Mas também é o lugar onde sentimos a dor mais forte, a frustração maior, onde encontramos os bloqueios mais poderosos contra nossa felicidade e nosso sucesso. E temos plena consciência dessa dor porque ela é aguda.

Com freqüência, vivemos durante anos com a dor crônica da falta de visão, liderança ou capacidade de gerenciamento de nossas vidas pessoais. Sentimos um desconforto e um incômodo vagos, e ocasionalmente tomamos medidas para aliviar a dor pelo menos por algum tempo. Como a dor é crônica, entretanto acabamos por nos acostumar a ela, a conviver com ela.

Mas, quando temos problemas em nossas interações com outras pessoas, percebemos a dor aguda — com freqüência, ela é intensa, e queremos que ela se vá.

Nesse momento, tentamos tratar os sintomas com receitas e técnicas fulminantes — os Band-Aids da Ética da Personalidade. Não percebemos que a dor aguda é um desdobramento do problema crônico, mais profundo. E até pararmos de tratar os sintomas e começarmos a tratar do problema, nossos esforços darão resultados contraproducentes apenas. Só conseguiremos mascarar ainda mais a dor crônica.Trecho Extraído e Adaptado do livro "Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes" de Autoria de Stephen R. Covey.

This fire

Eyes, boring a way through me
Paralyse, controlling completely
Now there is a fire in me
A fire that burns
 
This fire is out of control
I'm going to burn this city
Burn this city
This fire is out of control
I'm going to burn this city
Burn this city
This fire is out of control
I'm going to burn this city
Burn this city
This fire is out of control
I'm going to burn it, I'll burn it
I, I, I'll burn it down
 
Eyes, burning a way through me
Overwhelm, destroying so sweetly
Now, there is a fire within me
A fire that burns
 
This fire is out of control
I'm going to burn this city
Burn this city
This fire is out of control
I'm going to burn this city
Burn this city
This fire is out of control
Then I, I'm out of control
And I burn,
 
Oh, how I burn for you
Burn, oh how I burn for you
Burn, how I
Burn, how I
Burn, oh how I...
 
This fire is out of control,
I'm gonna burn this city,
Burn this city...
 
 
 

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Tocando sem parar na minha cabeça....

So if you're lonely
You know I'm here
Waiting for you
I'm just a crosshair
I'm just a shot away from you
And if you leave here
You leave me broken
Shattered I lie
I'm just a crosshair
I'm just a shot then we can die

I know I won't be leaving here
With you

I say don't you know
You say you don't know
I say... take me out

I say you don't show
Don't move time is slow
I say... take me out

I say you don't know
You say you don't go
I say... take me out

If I move this could die
If eyes move this could die
I want you...to take me out!

I know I won't be leaving here (with you)
I know I won't be leaving here
I know I won't be leaving here (with you)
I know I won't be leaving here with you

I say don't you know?
You say you don't know
I say...take me out

If I wane, this can die
If I wake, this can die
I want you...to take me out

If I move, this could die
If eyes move, this could die
Come on, take me out

I know I won't be leaving here (with you)
I know I won't be leaving here
I know I won't be leaving here (with you)
I know I won't be leaving here with you

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Feriado...

Pensei muito sobre o que escrever sobre meu feriado... mas estou
realmente nun momento bobo-alegre-sem-inspiração. As únicas coisas
que vêem a minha cabeça são: bom, muito bom, perfeito, adoro. Então
vou dizer que foi assim: bom, muito bom, perfeito, adoro!!! Agora
sobre os clubes visitados:
O Glória
Um lugar divertidíssimo, apesar do publico 99% GL e eu e minha amiga
sermos o 1% S, a musica é muito boa, as pessoas são super sociáveis!
Até ficaram comovidos com a minha "causa hetero"... rs. Em cima da
pista há um terraço que dá pra uma praça. Gostei.
O Vegas
Lindo! Uma mistura de bar/bordel anos 60. tem até um pole dance para
qualquer um que queira se assiscar a brincar, mas vamos combinar que
pole dance e banda não combina, por isso acabei ficando no "porão"
onde a musica é eletrônica. Achei um pouco escuro e barulhento, mas
valeu porque ouvi lê tigre e depeache mode e tinah muita gente bonita.
Fun House:
O mini clube (pequenineeenho) é sem duvida a melhor balada que eu já
fui na vida! 70% das musicas que tocaram eu conheço e amo!!! Os outros
30% eu conheci e amei!
Nem posso falar nada sobre a parte de cima do clube porque eu não sai
da pista... não dava! Foi muita diversão!
De tudo ainda vale comentar que é muito bom estar na terra da
diversidade e do anonimato... muito! Conhecer gente interessante e
culta e passar longe de julgamentos medíocre, só para variar um
pouco...
;)

terça-feira, 1 de junho de 2010

Ode ao aborrecimento

"Ah, o aborrecimento!
Nada como um probleminha que não possa virar um problemão...
Aquele minutinho de dor de cabeça que acaba com seu dia!
Leva embora seu tempo, seu humor, sua paciência...
E os xingamentos?
Ah, os xingamentos! O aborrecimento em forma de poesia...
Pra que sorrir se você pode gritar, resmungar, esbravejar?!..."
 
Amei essa campanha de seguradora... e quem não conhece pessoas assim... tão hilárias...

Lua Nova- Trilha sonora

Sou uma grande fã de trilhas sonoras, acho que para quem ama musica e a entende como arte é sempre uma grande chance de ouvir coisas novas, descobrir uma banda e entrar na vibe do filme.
Apesar das pessoas próximas não entenderem bem porque eu gosto tanto da saga crepusculo, devo dizer que nem tudo que é pop não é cult, e nem tudo que não é cult não alegra um coração romantico. Esse é bem o caso: eu adoro romance! E crepusculo é antes de tudo uma história de amor... dai o sucesso nesse dos filmes/livros nesse nosso mundo carente de passionalidade e repleto de frivolidade...
Voltando a trilha, devo dizer: adorei!!!
É melancolica, assim como o filme/livro, mas eu tenho meu lado sofredora e me propus até a ouvir Death Cab For Cutie – "Meet Me On The Equinox", que as vezes soa emo e Thom Yorke – "Hearing Damage", som inconfundível! Apesar da musica ser só do cabeça do radiohead sentimos todas as caracteristicas do grupo nela, o som impecável, diferenciado e que não precisa de letra para emocionar e a letra, que como sempre, faz você ter vontade de largar tudo e se jogar pela janela... rs
Tem tambem The Killers – "A White Demon Love Song", daquele jeitão old school de sempre, animado e pra ouvir a qualquer hora e em qualquer lugar. As musicas finais são minhas favoritas Bon Iver and St. Vincent – "Roslyn" é doce, linda! tem ainda Hurricane Bells – "Monsters", uma música instrumental, dentre outras, com um piano lindo!
Enfim, sem aquela a entonação aventura-sexy da trilha de Crepusculo, a trilha de Lua nova está mais requintada e calma, pra relaxar e apreciar boa musica (para um efeito mais feliz pule a faixa de tom york).
Ficadica!