segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Um belo dia resolvi mudar e fazer tudo que eu não queria fazer...




Ah o drama!!! A maior das inspirações humanas!!! Tenho esse blog há quase quatro anos. O criei pra desabafar e é incrível como tudo de realmente pessoal que escrevi aqui, foi de certa forma dramático...
Eu sempre achei viver algo bastante difícil, complicado e um pouco non sense.
É normal, humano. Todo mundo em algum ponto da vida se pergunta o por quê de estar aqui.
Me lembro de já aos 5 anos achar que tudo isso, a dinâmica da vida, era muito estranho, mas nessa época acreditava que o tempo fazia isso passar porque, afinal de contas, aos 25 anos eu seria formada, bem sucedida, casada e possívelmente mãe.
Boa parte disso ou a boa parte disso, não rolou. Como manda a ditadura feminista e equivocada da minha geração me formei e me tornei bem sucedida. E magra, o que é quase tão importante quanto os itens anteriores, mas continuei só e pior, me sentindo incompreendida e não compreendendo o universo masculino atual, drama que prova que eu sou tão mulherzinha quanto minha finada tataravó, que pra sorte (ou azar) dela teve 13 filhos e nenhum tempo pra questionamentos filosóficos a respeito do significado da existência humana (muita inveja dela!). 
Não estou mais só, e amo muito. Mesmo assim essa chatice de drama existencial as vezes teima em aparecer. Sinto-me no admirável mundo novo de Aldous Huxley, só que o "soma" não ta funcionando bem. O jeito é o "levanta sacode a poeira e dá a volta por cima". 

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