segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Felicidade: Enigma que desde sempre inquieta a humanidade.

Segundo Daniel Gilbert, professor de psicologia da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, que estuda a felicidade há mais de duas décadas, conceitua a sensação de bem-estar: "É difícil dizer o que é, mas sei quando eu a vejo. É simplesmente se sentir bem". Em suas pesquisas e livros sobre o tema, Gilbert mostra o que teimamos em não perceber no dia-a-dia: a felicidade não é uma sensação eterna, é um estado de êxtase, daqueles que se atingem nos momentos de extremo prazer.

Estar feliz ou triste é um ir e vir. Apesar de difíceis, os processos de infelicidade também funcionam como um momento para amadurecer, pensar e repensar as atitudes, os projectos.

 

Não há respostas concretas mas há pistas do que leva até ela. O filósofo grego Aristóteles afirmava, há mais de 2 mil anos, que a felicidade se atinge pelo exercício da virtude e não da posse.

 

Segundo o psicólogo israelita Daniel Kahneman, da Universidade Princeton, nos Estados Unidos, passamos a julgar nossa felicidade não pela situação actual, mas pela perspectiva de melhorar de vida no futuro. A conclusão de Kahneman faz parte de um estudo feito nos últimos anos sobre o modo de viver dos americanos. Há meio século, o sonho de uma família de classe média era ter a casa própria, um carro na garagem e pelo menos um filho na universidade. Os dados mostram que o sonho americano se transformou em realidade. E, apesar de alcançar seus objectivos, esse povo não se considera satisfeito ou feliz.

 

A felicidade não é permanente porque não dá para estar bem o tempo todo. Mas também não precisa ser uma eterna projecção.

 

Dicas para felicidade

 

• Aprenda a viver aqui e agora.

• Valorize o aspecto positivo.

 Redescubra a sua própria inocência.

 Conceda-se pequenos prazeres.

 Deixe agir o seu instinto.

 Fotografe seus momentos felizes.

Respire profundamente, faça exercícios e cuide da saúde

 Use a criatividade

Deixe fluir a sua energia interior.

Ouse

 

 

A alegria de viver

 

É compreender que dentro de nós próprios, no profundo há uma inteligência enorme, simples, natural que sabe sempre o que fazer e onde nos levar. Trata-se de não bloqueá-la, mas sim deixá-la fluir, para que nos indique o caminho.

 

Ao ouvirmos e acolhermos tudo o que surge em nós: tristeza, alegria, coisas boas ou más, bonitas ou feias, sem preconceitos, sem bloqueios e sem nos opormos, descobriremos o contacto com o nosso espaço interior e com a nossa essência.
 
Observar os incómodos e as inquietudes que invadem o nosso espaço interior e acolher tudo o que é nosso, o que gostamos e o que não gostamos é a via mestra para estarmos bem com nós próprios.
 

Nos aceitarmos e deixarmos a nossa essência nos guiar, a desabrochar e a realizar o nosso caminho sem esforços e sem guerras interiores pela vida.

 

 
"Felicidade não é o que acontece na nossa vida, mas como nós elaboramos esses acontecimentos. A diferença entre o sábio e o ignorante é que o primeiro sabe aproveitar suas dificuldades para evoluir, enquanto o segundo se sente vítima de seus problemas"
Roberto Shinyashiki

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