Cabelo.Livro.Vestido.Software.Musica.Psicologia.Vida.Arte.Viagem.Cor.Sapato.Básico.Poesia.Bar.Filme.Esmalte.Comida.Eletrônica.Fashion...Tudo!
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
27!!!
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Don't You Forget About Me
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Cabelos- Reflexo da personalidade.
Cabelos Longos mas com corte definido e bem tratado: personalidade consciente, feminilidade, sensualidade, motivação, luta por seus ideais e é dirigida por lês, agressiva e atuante.
Cabelos Médios à altura dos ombros, com aspecto de mal cuidados: personalidade displicente, que “não está nem aí”, não se preocipa em agradar os demais, vive sua vida ego-centrada. Pode ser também um sinal de descontentamento com a vida e de revolta com as pessoas ao redor.
Cabelos Médios com corte bem definido: personalidade forte e marcante, quer se impor e consegue aquilo que quer. Vive motivadamente antenada com os acontecimentos ao seu redor. Está sempre se atualizando em múltiplas áreas.
Cabelos Curtos displicentes e sem corte definido: pode indicar uma pessoa prática e relaxada consigo mesma. Personalidade forte, mas acomodada às situações ao seu redor. Briga com facilidade pelo que quer e gosta de impor seus pontos de vista. Ansiosa e irritada.
Cabelos Curtos definidos: personalidade que se preocupa em estar sempre atualizada, forte impositora dos próprios costumes. Agressiva e de presença marcante. Gosta de ser admirada ostensivamente, e isso lhe faz muito bem física, mental e emocionante.
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Cartas de Amor
Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)
A Serotonina: neurotransmissor que conduz a transmissão de um neurônio para outro.
Em meados desse século a medicina começou a suspeitar ser muito provável existirem substâncias químicas atuando no metabolismo cerebral capazes de proporcionar o estado depressivo. Isso resultou, nos conhecimentos atuais dos neurotransmissores e neuroreceptores, muitíssimo relacionados à atividade cerebral.
Baixos níveis de serotonina estão também relacionados com alterações do sono, tão comuns em pacientes ansiosos e deprimidos. A serotonina é a mediadora responsável pelas fases III e IV do sono. A diminuição da latência da fase REM (Rapid Eyes Moviment) do sono, de indiscutível ocorrência na depressão unipolar e no transtorno obsessivo-compulsivo, se deve ao desequilíbrio entre a serotonina e acetilcolina. Os antidepressivos recaptadores de serotonina servem para restabelecer a chamada arquitetura do sono dos pacientes depressivos, ansiosos e até dos dependentes de hipnóticos (Lehkuniec).
A serotonina apresenta um efeito inibidor sobre a liberação de hormônios sexuais (gonadotrofinas) pelo hipotálamo, e conseqüente diminuição da resposta sexual normal. A diminuição farmacológica da serotonina, seja através de medicamentos ou por competitividade aminérgica, facilita a conduta sexual. Isso quer dizer que quanto mais serotonina menos hormônio sexual, menos atividade sexual, portanto, alguns antidepressivos que aumentam a serotonina acabam por diminuir a atividade sexual.
A vontade de comer doces e a sensação de já estar satisfeito com o que comeu (saciedade) dependem de uma região cerebral localizada no hipotálamo (núcleo hipotâlamico ventro-medial). O efeito hipotâlamico ventro-medial da serotonina é altamente específico apenas para os hidratos de carbono, necessitando de outros co-fatores centrais e periféricos para agir sobre os outros alimentos, como as proteínas e lípides.
Também na regulação geral do organismo a Serotonina tem um papel importante. A Serotonina é um dos principais neurotransmissores do núcleo supraquiasmático hipotalamico, regulador central de todos os ritmos endógenos circadianos. Influi assim, na regulação do eixo hipotálamo-periférico.
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Me identificando com Arthur...
Slartibartfast: No, that's perfectly normal paranoia. Everyone in the universe gets that.
sábado, 16 de outubro de 2010
"Tu és fraco, eu sou forte; O protocolo é óbvio."
Daqui 10 anos vou lembrar de coisas que você já esqueceu.
Eu nunca perco. Você entenderá.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
sobre o amor
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
I don't believe in trouble
I don't believe in pain
I don't believe there's nothing left
but running here again
I don't believe in promise
I don't believe in chance
I don't believe you can resist
the things that make no sense
I don't believe in silence
cos silence seems so slow
I don't believe in energy
the tension is too low
I don't believe in panic
I don't believe in fear
I don't believe in prophecies
so don't waste any tears
I don't believe reality would be
the way it should
But I believe in fantasy
the future's understood
I don't believe in history
I don't believe in truth
I don't believe that's destiny
or someone to accuse
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Esclarecimento...
No emo!!! rs
domingo, 19 de setembro de 2010
Ela sempre esteve lá
Ela é daquele tipinho, sabe? Que gosta de dançar, gosta de beber, gosta de viver. Sabe quando parar mas não para até ELA desejar. Ela manda na sua própria vida mas deixa você escolher o cardápio do dia. Quando você diz que não gostou da roupa dela, ela lamenta e vai assim mesmo. Sua opinião, suas escolhas, seu jeito – não tente mudar. Sabe fazer lasanha, ponto-cruz e dengo. Alguns dias prefere champagne e música alta, outros prefere pizza e cobertor. Ela é uma surpresa, ela adora surpresas. É o tipo que diz preferir dar presentes do que receber, mas seu coração sempre se derrete com aquele laço vermelho na sacola da sua loja predileta. Adora jóias mas dá um imenso valor pra aquela flor que você fez com o guardanapo do restaurante ou aquela rosa que você comprou do tiozinho enquanto ela ia ao banheiro.
Todo mundo nota que ela é especial. Ele não nota, ele nunca notou. Ela sempre esteve lá. Mas até quando?"
do blog: http://verdadefeminina.wordpress.com/
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Felicidade: Enigma que desde sempre inquieta a humanidade.
Segundo Daniel Gilbert, professor de psicologia da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, que estuda a felicidade há mais de duas décadas, conceitua a sensação de bem-estar: "É difícil dizer o que é, mas sei quando eu a vejo. É simplesmente se sentir bem". Em suas pesquisas e livros sobre o tema, Gilbert mostra o que teimamos em não perceber no dia-a-dia: a felicidade não é uma sensação eterna, é um estado de êxtase, daqueles que se atingem nos momentos de extremo prazer.
Estar feliz ou triste é um ir e vir. Apesar de difíceis, os processos de infelicidade também funcionam como um momento para amadurecer, pensar e repensar as atitudes, os projectos.
Não há respostas concretas mas há pistas do que leva até ela. O filósofo grego Aristóteles afirmava, há mais de 2 mil anos, que a felicidade se atinge pelo exercício da virtude e não da posse.
Segundo o psicólogo israelita Daniel Kahneman, da Universidade Princeton, nos Estados Unidos, passamos a julgar nossa felicidade não pela situação actual, mas pela perspectiva de melhorar de vida no futuro. A conclusão de Kahneman faz parte de um estudo feito nos últimos anos sobre o modo de viver dos americanos. Há meio século, o sonho de uma família de classe média era ter a casa própria, um carro na garagem e pelo menos um filho na universidade. Os dados mostram que o sonho americano se transformou em realidade. E, apesar de alcançar seus objectivos, esse povo não se considera satisfeito ou feliz.
A felicidade não é permanente porque não dá para estar bem o tempo todo. Mas também não precisa ser uma eterna projecção.
Dicas para felicidade
• Aprenda a viver aqui e agora.
• Valorize o aspecto positivo.
• Redescubra a sua própria inocência.
• Conceda-se pequenos prazeres.
• Deixe agir o seu instinto.
• Fotografe seus momentos felizes.
• Respire profundamente, faça exercícios e cuide da saúde
• Use a criatividade
•Deixe fluir a sua energia interior.
•Ouse
A alegria de viver
É compreender que dentro de nós próprios, no profundo há uma inteligência enorme, simples, natural que sabe sempre o que fazer e onde nos levar. Trata-se de não bloqueá-la, mas sim deixá-la fluir, para que nos indique o caminho.
Nos aceitarmos e deixarmos a nossa essência nos guiar, a desabrochar e a realizar o nosso caminho sem esforços e sem guerras interiores pela vida.
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
To have me crystallized
And you've got the faith
That I could bring paradise
I'll forgive and forget
Before I'm paralyzed
Do I have to keep up the pace
To keep you satisfied
Things have gotten closer to the sun
And I've done things in small doses
So don't think that I'm pushing you away
When you're the one that I've kept closest
ahh ahh ahh
You don't move slow
Taking steps in my directions
The sound resounds, echo
Does it lesson your affection
No
You say I'm foolish
For pushing this aside
But burn down our home
I won't leave alive
Glaciers have melted to the sea
I wish the tide would take me over
I've been down on my knees
And you just keep on getting closer
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
A arte imita a vida...
INTROSPECÇÃO E AUTOCONHECIMENTO..
So pretty so smart
Such a waste of a young heart!
What a pity what a sham
What's the matter with you, man?
*por Rosemeire Zago*
Durante nossa vida nos incutiram idéias, moralismo, valores, criando crenças que permitimos direcionar nossa vida, e só conseguimos mudar quando atualizamos essas crenças e conseguimos distinguir o que é nosso do que é do outro. Algumas pessoas acreditam que não podem – ou não querem – mudar.
Mas esse padrão de pensamento nada mais é que do que fruto de mais uma crença. Para quem não quer mudar, porque do jeito que tudo está o faz feliz, continue assim; mas para quem deseja muito mudar, seja em qualquer área ou situação de sua vida, é preciso estar aberto a correr riscos, a ser flexível.
Você já percebeu que as pessoas rígidas são as que mais sofrem com seu modo de ser? A rigidez mental é uma das formas mais corriqueiras de atrair sofrimento. Pessoas que estão presas a hábitos e padrões de pensamentos rígidos como, "Só eu sei como as coisas são ou devem ser feitas", devem se perguntar: "Será que sei mesmo?"
Quem é rígido não evolui e quem não evolui fica paralisado, parado, acomodado, e para nos transformarmos em pessoas melhores, temos de começar a mudar por dentro.
Acreditar que não podemos mudar é ignorar a capacidade que todos nós temos de crescer. Será que lá no fundo você não acredita nem um pouquinho em sua capacidade? Sempre é possível mudar a maneira de pensar, destruindo antigas convicções até o momento inflexíveis e tornado-se uma pessoa aberta a novos pensamentos, crenças, valores, comportamentos, enfim, realizando pequenas mudanças diárias e aproximando-se cada vez mais de quem você é em sua essência.
Ou seja, ser simplesmente você mesmo, sem máscaras, manipulações, projeções. Livre de tudo que aprisiona e faz sofrer! Utopia? Não, realidade!
Pare neste momento com seu papel de vitima, pensando ou dizendo que não consegue. Você pode conseguir tudo o que quiser, mas é preciso estar atento às fantasias, expectativas, ilusões, pois isso sim nos causa frustração.
Quando negamos a realidade ou ficamos esperando que as pessoas e situações sejam como esperamos, só conseguimos obter sofrimento.
Comece sentindo-se responsável por tudo que acontece ao seu redor. Se não está se sentindo bem, feliz, identifique tudo que colabora para sua tristeza e sofrimento. E decida neste momento mudar seu padrão de pensamento, transforme tudo que é negativo dentro de você em positivo, transforme sua tristeza em alegria.
Você pode pensar; "mas não depende só de mim", ou "mas ele me fez isso", seja qual for o "mas", transforme e mude o que depende exclusivamente de você.
Para que você se sinta feliz, é preciso mesmo que alguém faça aquilo que esperava? Por que não alimentar-se com seus próprios recursos? Por que esperar que a solução venha de fora?
Por que culpar os pais, o mundo, seja quem for, por seu sofrimento? Culpar os outros, buscando sempre um bode expiatório para tudo que acontece na vida, principalmente as coisas ruins, na verdade, é fugir da responsabilidade de sua própria vida e conseqüente melhora.
_Sombra_
Nossos piores inimigos estão dentro de nós, e não fora. Por isso é importante nos reconciliarmos com nosso íntimo, o lado escuro, nossa sombra, o que só se torna possível à medida que a conhecemos e não a ocultamos mais de nós mesmos. A concepção de sombra para Jung: modelo ou representação de tudo aquilo que não admitimos ser e que nos esforçamos por ocultar e/ou valores inconscientes e qualidades em potencial esquecidas nas profundezas de nossa intimidade que precisamos despertar dentro de nós. Não, não devemos ter medo de olhar para dentro de nós mesmos.
A sombra pode parecer a princípio uma parte horrível da qual queremos distância, no entanto ao confrontarmos com seus conteúdos, levando luz a esse lado escuro, veremos que se trata apenas de parte de nós mesmos, carentes de conhecimento e de amor. Negar o lado escuro de nós mesmos é subestimar o poder de nossa própria capacidade. Só ao admitirmos nossa face desconhecida, podemos nos redimir ou transformar até onde conseguimos ver.
Quando aos poucos vamos tomando contato com os aspectos de nossa sombra, nos tornamos cada vez mais conscientes de nossos impulsos, emoções, sentimentos e atributos que ignorávamos ou negávamos em nós mesmos.
A consciência lúcida acerca da sombra nos liberta do papel de vítima a que muitos estão acostumados a viver, não tendo mais a necessidade de buscar algo ou alguém para atacar ou acusar pelos infortúnios de própria vida. Só assim atingiremos a paz e tranqüilidade que tantos de nós buscamos.
Mas para saber quem realmente somos, precisamos mergulhar nas profundezas do ser e buscar a sabedoria existente em nosso mundo interior. É como um convite para uma viagem, mas para dentro de si mesmo.
Para essa viagem não é preciso nada além dos recursos que você possui: silêncio, reflexão, introspecção. O autoconhecimento nos estimula a manter contato profundo e significativo com nossa força interior, aprendendo a ouvir nosso mundo silencioso, até então, abafado pelo barulho externo.
Sidarma Gautama ensinava:
"De que servem cabelo e manto impecáveis, ó tolo! Tudo dentro de ti está confuso e, no entanto, você penteia a superfície!"
Para evitar que nossa alma grite por intermédio de sintomas e doenças, podemos nos antecipar e ouvi-la praticando a meditação. Precisamos adquirir o hábito de dedicar algum tempo ao silêncio da meditação, sentindo o mundo interior e não apenas a superfície das coisas e pessoas, a que estamos tão habituados. Por que não escutar um pouco sua voz interior, tão sábia?
_Intuição_
Ouvir a própria intuição pode significar conseguir a resposta para vários de seus problemas. Afinal, todo problema contém em si mesmo a semente da solução. Mas parece muito mais sedutor esperar que a resposta venha de fora, pronta, como quando temos preguiça em fazer uma comida caseira, saudável, e compramos algo congelado, sendo suficiente que contenha apenas as instruções na embalagem.
Mas a vida não vem com bula como nos remédios nem com manual de instruções, precisamos sim arregaçar as mangas e colocar a mão na massa. Pode ser que nos sujemos um pouco, mas com certeza, o resultado é muito mais compensador!
Como fazer? Dedique alguns minutos de seu dia para ficar em silêncio consigo mesmo, ouvindo seus sentimentos e pensamentos. Comece apenas observando sua respiração, aos poucos perceberá que seu ritmo se modifica por si só, seus pensamentos começam a ficar mais nítidos, tudo dentro de você começa a ficar em harmonia, seus órgãos internos, sentimentos, e você poderá começar a identificar aquilo que está te fazendo sofrer e mudar o que deseja ser mudado.
Simples assim!
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Alice, desce do lustre!
"O senhor poderia me dizer qual caminho devo tomar para sair daqui? Para onde você quer ir?, respondeu o Gato. Não me importo muito para onde..., retrucou Alice. Então não importa o caminho que você escolha... "Mas eu não quero ficar entre gente maluca, Alice retrucou. Oh, você não tem saída, disse o Gato, Eu sou louco. Você é louca. Como você sabe que eu sou louca?, perguntou Alice. Você deve ser,ou então não teria vindo para cá." Entendeu ou quer que eu desenhe? Miau...
Acto falhado
O lapso freudiano ou parapráxis, ou ainda a expressão latina lapsus linguae, é um erro na fala, na memória ou numa acção física que seria supostamente causada pelo inconsciente.
Os actos falhos não são limitados ao discurso oral ou a desejos sexuais reprimidos, podendo afectar até mesmo à cognição, que se vê prejudicada por fixações do inconsciente.
Sigmund Freud descreveu o fenômeno denominando-o em língua alemã Fehlleistung (em português a tradução é acto falhado ou ato falho; em inglês usa-se a expressão Freudian slip) em seu livro de 1901 chamado Sobre a psicopatologia do cotidiano.
Inconscientemente, isto é, através do ato falho o desejo do inconsciente é realizado. Isto explica o fato de que nenhum gesto, pensamento ou palavra acontece acidentalmente. Os atos falhos são diferentes do erro comum.
Freud evidenciou que o ato falho era como sintoma, constituição de compromisso entre o intuito consciente da pessoa e o reprimido.
Ato falho abrange também erros de leitura, audição, distração de palavras. São circunstâncias acidentais que não tem valor e não possuem conseqüência prática.
Os atos falhos são compreendidos por muitas pessoas como falta de atenção, cansaço, eventualidade, porém pode ser interpretado como uma manifestação reprimida
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
10 mandamentos da felicidade
2- Em vez de se preocupar, se ocupe. Faça o que precisa ser feito e siga em frente, um passo de cada vez.
3- Você não tem o poder de controlar os eventos externos, nem as ações dos outros. Mas pode escolher a sua atitude diante do que lhe acontece.
4- Aceite as dificuldades naturalmente, sem vestir a fantasia da vítima. Se deixar os julgamentos de lado, perceberá que todas as circunstâncias trazem a semente de uma nova oportunidade.
5- Você não precisa da aceitação nem da aprovação de ninguém, a não ser a sua própria. Se o seu grupo não apoia seus ideais, mude de grupo.
6- Seja seu melhor amigo. O que você diria a alguém a quem amasse se essa pessoa estivesse passando pela situação que você está vivendo agora?
7- Cuidado com os pensamentos que você alimenta. Aquilo em que você se concentra tende a aumentar na sua vida. Se surgir um pensamento negativo, não se culpe nem brigue com ele. Apenas substitua-o por outro, positivo.
8- Busque informações. O conhecimento das diferentes opções que se tem para lidar com algo aumenta o número de escolhas disponiveis para obter um resultado positivo.
9- Não leve as coisas para o lado pessoal e evitará as reações emocionais. As pessoas fazem o que fazem por questões que dizem respeito a elas, não a você.
10- Descubra seu propósito de vida e viva de acordo com com ele. Quando você faz isso, a vida flui e os maiores desafios tornam-se um jogo cheio de motivação.
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Young Faolks
If I told you things I did before
Told you how I used to be
Would you go along with someone like me?
If you knew my story word for word
Had all of my history
Would you go along with someone like me?
I did before and had my share
It didn't lead nowhere
I would go along with someone like you
It doesn't matter what you did
Who you were hanging with
We could stick around and see this night through
And we don't care about the young folks
Talkin' 'bout the young style
And we don't care about the old folks
Talkin' 'bout the old style too
And we don't care about their own faults
Talkin' 'bout our own style
All we care 'bout is talking
Talking only me and you
Usually when things has gone this far
People tend to disappear
No one will surprise me unless you do
I can tell there's something goin' on
Hours seem to disappear
Everyone is leaving I'm still with you
It doesn't matter what we do
Where we are going to
We can stick around and see this night through
Talkin' 'bout the young style
And we don't care about the old folks
Talkin' 'bout the old style too
And we don't care about their own faults
Talkin' 'bout our own style
All we care 'bout is talking
Talking only me and you
Talking only me and you
...
sábado, 17 de julho de 2010
quinta-feira, 15 de julho de 2010
O prazer em sofrer
Ontem eu percebi que faz tempo que eu não sofro de amor. Almocei com uma amiga que está no meio de um processo de rompimento – no qual ela parece ser a parte frágil – e em nenhum momento da conversa consegui me por na pele dela.
Fui solidário, compreensivo e talvez tenha sido até útil com a minha racionalidade compassiva e a disposição de dividir a minha própria experiência.
Mas, em momento algum fui capaz de segurar a mão dela e dizer, verdadeiramente, como já fiz outras vezes em situações parecidas: "Eu sei o que você está sentindo!" Se tivesse dito isso, eu teria mentido.
Há uma distância enorme entre compreensão e empatia. Compreensão é que está por trás da atitude de um analista quando nos ouve falar das nossas dificuldades. Empatia é o que sente um amigo, ou mesmo um estranho, que está vivendo – e, portanto, sentindo – a mesma situação. Ontem eu fiquei no papel do analista.
Percebi, na amiga, como já percebi em mim, dezenas de vezes, um estranho orgulho da própria dor. A despeito das palavras racionais que ela emite, do desejo declarado de cortar os laços e seguir adiante, há nela uma relutância enorme em se afastar daquilo que a machuca.
Tive a impressão de que ela se agarra à dor como se fosse o mastro de um naufrágio - aquela coisa que a mantém à tona. Tive a impressão, também, de que ela embala, acaricia e alimenta a própria dor. Parece haver conforto nisso, uma espécie de ordem, um lugar de identidade e proteção. O orgulho de quem ouve música no carro, sente os olhos se encherem de lágrimas e pensa: eu amo!
Quem está assim não olha para aquilo que debilita como se fosse algo ruim, da qual é preciso se ver livre. Não! A dor do amor tem algo de sublime, heróico e único – ainda que arrebente o cotidiano, atrapalhe a vida e nos reduza a um pedaço semi-útil de nós mesmos.
Eu, que já fui useiro desse sentimento, desta vez não consegui me identificar com a irracionalidade profunda e teimosa do amor contrariado. Eu percebo as cicatrizes em mim, tenho a lembrança do sentimento, mas não fui capaz de me identificar com ele. Em vez disso, me pus a pensar sobre o que essa situação, ao mesmo tempo banal e estranha, revela sobre as nossas cabeças complicadas.
A primeira coisa que me vem à mente é identidade. É muito difícil saber o que se é a cada momento da vida. São muitos os papéis que nos solicitam e eles frequentemente são contraditórios entre si. A gente sofre tentando saber o deveríamos ser a cada momento.
Os nossos sentimentos também são confusos: como eu me sinto em relação a isso ou aquilo? Como deveria agir? Decisões têm de ser tomadas e os nossos faróis emocionais nem sempre iluminam como gostaríamos. É difícil.
Há, claro, a névoa terrível do desânimo. Há que sair da cama todos os dias e encontrar, meio por hábito e meio por esforço, as razões para tocar adiante quando a vida parece chata e insípida, quando nada brilha o suficiente para nos encher os olhos.
Tudo isso a dor do amor deixa para trás.
Ela simplifica radicalmente a existência. Só existe o objeto do amor e o desejo por ele. A gente se torna esse desejo. Desaparecem todas as dúvidas porque a certeza da dor é imensa e ocupa o espaço. A vida já não parece chata e insípida porque ganha um objetivo claro: sofrer, esperar, ter esperança, todos os dias.
Vista assim, a dor do amor é uma droga mais poderosa do que o amor realizado, é mais forte que um relacionamento de verdade.
Viver um amor e verdade dá trabalho. Ele nos enche de incertezas, nos traz dúvidas sobre nós mesmos e sobre o outro. Às vezes nos coloca em situações desagradáveis, provoca medos. Questiona o nosso papel. Nos põe de frente com as nossas dificuldades e limitações. Uma relação de verdade é uma delícia, mas é, também, um mergulho num mundo complexo e cheio de arestas. Está no capítulo dos desafios que nos fazem crescer.
O contrário disso é o amor idealizado de quem levou um pé na bunda. Este é simples, irreal, vive dentro de nós e, ainda que pareça o contrário, está sob nosso controle. Diferente da vida, que é surpreendente e assustadora, o amor desencarnado é um bichinho de estimação obediente. Pode ser guardado, invocado intimamente ou exibido diante dos amigos ou mesmo da pessoa que nos faz sofrer.
Ao contrário de um ser humano de verdade, esse sentimento não vai nos abandonar numa manhã de sábado. Ele nos pertence verdadeiramente. Pode ficar com a gente por anos. Tem gente que guarda dores como essa pela vida inteira. Dizem: a minha dor...
Minha amiga não vai fazer isso. Ela é esperta, valente, astutamente feminina. Sabe que a vida está pulsando em volta dela, cheia de possibilidades e mistérios esperando para serem desvendados. Como a vida de todos nós, a dela não cabe numa canção amarga que toca no radio. Ou num Ipod inteiro de canções. A vida é maior que a dor. Ainda bem.
Ivan Martins
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Pense fora da caixa
1. Uma senhora de idade que parece que está a beira da morte;
2. Um amigo das antigas que já salvou sua vida uma vez;
3. O(a) parceiro(a) perfeito(a) que você sempre sonhou em passar o resto da vida;
Qual deles você ofereceria uma carona se coubesse apenas um passageiro em seu carro?
Esse é um dilema ético e moral, então veremos as opções que apareceram na minha cabeça no momento:
- Você poderia pegar a senhora de idade, porque se ela fosse morrer, você podeira salvá-la primeiro;
- Ou você pode pegar seu velho amigo que uma vez salvou sua vida, e essa seria a chance perfeita de retribuir o favor.
- No entanto, você pode nunca mais encontrar seu par perfeito;
Não direi a resposta que eu dei, mas nem preciso, não foi a que segue...
Algumas vezes, nós ganharíamos mais de fossemos capazes de ultrapassar nossas limitações. Nunca se esqueça de pensar fora da caixa ou além do óbvio.
Solta o frango e vem com a gente!
Sempre adorei fazer a "previsão" de que da maneira como ia o mundo universitário, com correntes (ou seriam coleiras?) de prata cada vez mais grossas e mentes cada vez mais estreitas o proximo passo pós "sertanejo universitário", (união que deveria ser antitética caso nossos universitários equiparacem seus conhecimentos pré vestibulares a sua cultura), seria o FUNK UNIVERSITÁRIO!!!
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Desde que o ex-presidente estadunidense George W. Bush decidiu invadir o Iraque em 2003 – querendo "terminar o trabalho" que o pai tinha começado com Saddam Hussein mais de uma década antes -, Hollywood questionou a nova guerra através de diversos filmes. Mas de todos eles, possivelmente The Hurt Locker seja o melhor da nova safra (descontados os documentários, é claro). Ele não faz discursos – seja a favor ou contra a invasão. Também evita repetir os passos dos filmes que "simplesmente" reproduzem combates, invasões e crimes de guerra. Não. The Hurt Locker se aproxima de Apocalypse Now e Full Metal Jacket ao mostrar como a adrenalina e o perigo da guerra podem viciar como uma droga. Este, aliás, é o lema do filme, dirigido com cuidado e exemplarmente por Kathryn Bigelow. Mas o que faz The Hurt Locker ser diferente dos demais é o foco de sua narrativa, centrada em um grupo de soldados especializado em desarmar bombas. Ação, suspense, dramas pessoais e guerra em um mesmo caldeirão. E o resultado disso, além de manter o espectador atento durante toda a história, é o de provocar a reflexão de forma natural. Agora, ignore o título do filme para o mercado brasileiro – mais uma escolha infeliz de uma distribuidora, porque o nome de "Guerra ao Terror" não tem nada a ver com a idéia original de The Hurt Locker.
A HISTÓRIA: Um robô desliza pelo solo árido de Bagdá. Enquanto ele avança, mulheres, homens e crianças correm para se proteger. Soldados tentam convencer os comerciantes do local a saírem dali porque há um perigo eminente na rua. A Companhia Bravo, liderada pelo sargento Matt Thompson (Guy Pearce) toma todos os cuidados possíveis para evitar que a bomba que eles devem desarmar seja acionada. Mas a missão deles sofre uma reviravolta quando o especialista Owen Eldridge (Brian Geraghty) identifica um suspeito em um açougue próximo e, ao hesitar em puxar o gatilho, permite que a resistência árabe detone o dispositivo. Faltando 38 dias para que o grupo formado por Eldridge e o sargento JT Sanborn (Anthony Mackie) seja substituído por outros especialistas em desarmamento, começa a trabalhar com eles o chefe de equipe e sargento William James (Jeremy Renner). Militar experiente, com experiência na guerra do Afeganistão, James apresenta um comportamento distinto de Thompson: para alguns, ele é corajoso e ousado, beirando o heróico, para outros, suicida e enlouquecido.
VOLTANDO À CRÍTICA (SPOILER – aviso aos navegantes que boa parte do texto à seguir conta momentos importantes do filme, por isso recomendo que só continue a ler quem já assistiu a The Hurt Locker): Filmes de guerra, normalmente, primam pela ação e por ótimos efeitos especiais. The Hurt Locker não foge desta regra. Mas ele dá um passo à frente ao explorar um tipo de ação diferente, centrada em um trabalho altamente perigoso e feito por especialistas que, normalmente, não viram tema de reportagens, filmes ou ganham o holofote como heróis de guerra. Ainda que muitos especialistas em desarmamento sejam condecorados e subam de postos dentro do exército, normalmente o protagonismo da guerra vai para líderes de equipe, fuzileiros e demais combatentes da "linha de frente". Por essa inversão de papéis, ao colocar um grupo "menos visado" como protagonista da história, The Hurt Locker interessa. Além disso, há tempos não vejo a um filme que assimile tão naturalmente os efeitos especiais que a indústria cinematográfica disponibilize atualmente.
As cenas de slow motion da explosão que "abre" o filme, para começar, são lindas (no que uma explosão pode ser bonita… hehehehehehe) e perfeitamente justificadas. Assim como o uso de imagens de "vídeo", reproduzindo o "olhar" do robô utilizado para a missão. A diretora Kathryn Bigelow, com o auxílio do diretor de fotografia Barry Ackroyd sabe utilizar, em cada momento, a técnica adequada para exprimir o maior realismo possível da história que está sendo contada. Não falta nesta produção também o bom e velho recurso da "câmera na mão", que propicia o movimento adequado para o filme ao "acompanhar" os atores em suas ações.
Algo que gostei muito também, a respeito das escolhas da diretora, foi o seu apreço por mostrar cenas da cidade e da população de Bagdá. As condições de vida daquela população e, especialmente, a sua expressão a respeito dos "invasores ianques" falam mais que muitas linhas de roteiro. E mesmo tratando de algo originalmente feio, como é o caso de um conflito armado, a verdade é que Bigelow consegue nos surpreender com algumas cenas belíssimas e surpreendentes, como aquela do "ninho" de bombas descoberto por James logo em sua primeira missão em Bagdá.
Falando na história, The Hurt Locker agrada por não acelerar a narrativa artificialmente, como tantos filmes de guerra e/ou de ação. O que eu quero dizer com isso? Que ele segue o "tempo real" da ação, criando tensão justamente quando nada está acontecendo – regra básica do suspense, a de criar expectativa no espaço da narrativa em que "nada acontece" até que o extraordinário entre em cena. Acompanhamos, assim, a angústia de Sanborn e de Eldridge cada vez que James parte para uma missão e, contrariando os companheiros, desliga o rádio ou deixa de se comunicar. Todos querem sobreviver naquele território de conflito, mas alguns parecem ter mais apreço às suas vidas do que outros.
Gostei muito do roteiro de Mark Boal. O autor equilibra muito bem, em diferentes doses, ação, drama, suspense e questionamentos sobre a guerra e o modo de vida que ela procura sustentar. Boal acerta também ao dar profundidade aos seus personagens, especialmente ao trio que compõe a Companhia Bravo. (SPOILER – não leia se você não assistiu ao filme). A verdade é que, ainda que o filme tenha vários personagens interessantes, o maior deles é mesmo o do sargento William James. Como em qualquer história bem escrita, em The Hurt Locker não conseguimos definir se ele é louco, viciado em adrenalina ou um cara que já passou por tanto, que já viu tanto que, no fim das contas, ele se importa com o que realmente é importante. Digo isso porque está claro que ele não consegue mais se adaptar a "vidinha normal" de família consumista nos Estados Unidos. Fascinado por explosivos e pela criatividade dos que colocam a vida em perigo nos combates mundo afora, ele vive de adrenalina. Mas não apenas isso. A atitude dele em relação ao garoto Beckham (Christopher Sayegh) revela que ele, diferente de seus companheiros de farda, se importa com as pessoas que não levam a sua bandeira. Isso é tão raro para um estadunidense quanto a sua vontade de atuar em um campo de batalha mais do que a de voltar para casa. The Hurt Locker mostra, assim, tanto o horror da guerra, sua loucura e capacidade de viciar, quanto o lado das pessoas que fazem parte dos dois lados desta moeda.
NOTA: 10.
Em um filme em que tudo funciona bem, impossível não citar aspectos técnicos que auxiliam em muito a história, como é o caso da edição de som da equipe de Paul N.J. Ottosson ou a trilha sonora bastante pontual de Marco Beltrami e Buck Sanders. Tão importante quanto a direção precisa e criativa de Bigelow para o filme é a edição de Chris Innis e Bob Murawski. Todos estão de parabéns pelo trabalho bem feito.
Achei especialmente interessante a simbologia de uma das cenas finais do filme. (SPOILER – não leia se você não assistiu ainda a The Hurt Locker). Aqueles meninos correndo ao lado do Humvee de James e Sanborn e atirando pedras no veículo mostravam como, independente das razões que fizeram aqueles soldados irem até o Iraque, não fazia com que eles fossem bem-vindos. Pelo contrário. Mesmo que soldados como eles salvassem vidas impedindo explosões de bombas em locais públicos, para os garotos dali eles eram e sempre serão invasores – e muitas vezes os responsáveis indiretos para que aquelas bombas que eles queriam impedir que explodissem tivessem sido colocadas, em primeiro lugar. Com aquela sequência e de maneira muito singela Boal e Bigelow refletem sobre a eficácia da guerra e do trabalho de James e companhia. Todos sabemos, no fim das contas, que histórias como esta acabam se revelando parte de um círculo de erros repetidos sem fim.
The Hurt Locker ganhou, até o momento, seis prêmios – e foi indicado ainda a outros quatro. Entre os que recebeu, destaque para quatro prêmios especiais no Festival de Veneza do ano passado (incluindo um que faz referência aos direitos humanos); um para a diretora Kathryn Bigelow no Festival Internacional de Cinema de Seattle e outro para o roteirista Mark Boal no desconhecido Festival de Cinema de Nantucket.
Fiquei especialmente impressionada com a avaliação excelente que o filme têm conseguido entre o público e a crítica. Os usuários do site IMDb deram a nota 8 para a produção, enquanto que os críticos que tem textos linkados no Rotten Tomatoes dedicaram 128 textos positivos e apenas três negativos para a produção – o que lhe garante uma aprovação impressionante de 98%. Bacana.
The Hurt Locker estreou no Festival de Veneza do ano passado, em setembro. Depois, o filme fez a sabatina de participar de outros nove festivais mundo afora – o último deles foi o de Melbourne, na Austrália, em julho de 2009. No Brasil o filme foi lançado diretamente em DVD.
Esta produção teria custado aproximadamente US$ 11 milhões – e arrecadado, apenas nos Estados Unidos, até o dia 16 de agosto deste ano, pouco mais de US$ 10,3 milhões. Certamente ela vai conseguir se pagar e, com o faturamento em outros mercados, obter algum lucro – nada comparado a um arrasa-quarteirão claro, mas acredito que não seja essa sua intenção também.
Para os que perderam o fio da história e não lembram exatamente da obsessão dos Bush com Saddam Hussein e o Iraque, deixo aqui um link com um mega resumo sobre esse tema.
The Hurt Locker foi filmado em três locais: na cidade de Amman, na Jordânia; no Kuwait e na cidade de Langley, no Canadá. A escolha da Jordânia ocorreu por sua proximidade ao Iraque – o foco da narrativa.
Durante as filmagens, foram utilizadas três, quatro ou até mais que quatro câmeras de mão de super 16-mm para registrar os detalhes das cenas de ação – o que garante a The Hurt Locker, segundo os produtores, um certo clima de documentário de guerra. O material resultante teria se aproximado a 200 horas de filmagens – mais do que foi reunido pela produção de Apocalypse Now, por exemplo.
Segundo as notas de produção do filme, a equipe de The Hurt Locker foi surpreendida, na primeira semana de filmagens, por uma onda de calor do verão da Jordânia. O sufoco foi tanto que o diretor de fotografia Barry Ackroyd chegou a ficar doente com uma insolação.
Durante as filmagens foram registrados alguns acidentes. Um deles envolvendo o ator Jeremy Renner, que caiu de uma escada, enquanto carregava um menino iraquiano. Por causa deste acidente as filmagens foram atrasadas durante vários dias até que Renner tivesse o tornozelo totalmente recuperado. Outro acidente envolveu um ônibus cheio de refugiados iraquianos contratados como extras para o filme. O veículo tombou em uma estrada quando se dirigia até o local das filmagens. Os produtores afirmaram que ninguém ficou gravemente ferido – mas um dos ocupantes do ônibus teria quebrado o nariz.
A trilha sonora do filme conta com três músicas da banda Ministry – Khyber Pass, (Fear) Is Big Business e Palestina fazem parte do álbum Rio Grande Blood, um trabalho declaradamente crítico à guerra do Iraque e em relação a administração de George W. Bush.
Gostei deste texto (em inglês) da crítica Ann Hornaday, do Washington Post. Ela afirma que "The Hurt Locker trata do Iraque da mesma forma com que Paths of Glory tratou sobre a Primeira Guerra Mundial ou Full Metal Jacket sobre o Vietnã". Hornaday comenta ainda que o filme consegue manter os seus personagens e, por extensão, o público na ponta nervosa de uma faca entre "o caos e o controle, bravatas e colapsos, ameaças e promessas que definem a vida de um soldado".
Lendo o ótimo (e extenso, o que é bacana) texto de Hornaday fiquei sabendo que Mark Boal é um jornalista que conheceu de perto a realidade por ele descrita neste roteiro. Boal acompanhou, durante várias semanas, um esquadrão de elite do Exército especializado no desarmamento de bombas. Como um bom jornalista, habituado a observar os detalhes ao seu redor, ele conseguiu capturar a essência do trabalho destes personagens. Para a crítica de cinema, The Hurt Locker é o melhor trabalho da carreira da diretora Kathryn Bigelow.
CONCLUSÃO: Um filme de guerra primoroso. Bem acabado e misturando diversos estilos cinematográficos – além do óbvio, o de filmes de guerra -, The Hurt Locker inova ao centrar a sua narrativa em um grupo de especialistas em desarmamento de bombas. Como outras produções clássicas do gênero, este filme questiona as motivações pessoais e a eficácia da guerra de maneira muito natural, sem grandes discursos. Centrado em três atores de talento, The Hurt Locker ainda conta com várias pontas de astros conhecidos em papéis minúsculos – o que demonstra a sua capacidade em atrair bons nomes para o projeto. Além de contar com um ótimo roteiro e uma direção criativa, esta produção prima pela qualidade técnica, com a escolha dos recursos adequados para cada momento da história – do slow motion até imagens da câmera de vídeo de um robô, passando pelo uso frequente de câmeras na mão. Merece ser visto tanto por suas belas imagens, pela narrativa envolvente quanto pelos questionamentos que deixa no ar.
CARÁTER NOS RELACIONAMENTOS
Conforme olhamos para trás e estudamos o terreno, para determinar onde estivemos e onde estamos, em relação ao local para onde vamos, podemos ver claramente que não poderíamos ter chegado aonde estamos sem ter vindo pelo caminho que viemos. Não há outros acessos; não existem atalhos. Não há como pular de pára-quedas nesse terreno. A paisagem à frente está coberta de fragmentos de relacionamentos destruídos, deixados por pessoas que entaram e fracassaram. Elas tentaram pular para os relacionamentos eficazes sem ter a maturidade e a firmeza de caráter necessárias para mantê-los.
Mas não se pode fazer isso. É preciso seguir pela estrada. Não se pode ter sucesso com outras pessoas sem pagar o preço do sucesso consigo mesmo. Personalidade sem caráter é uma forma sem conteúdo, muitas pessoas têm personalidade, mas lhes faltam caráter. Vemos o reflexo disso em cada relacionamento de longo prazo que elas possuem.
Estamos lidando aqui com uma mudança de paradigma dramática e fundamental. Você pode tentar melhorar suas interações sociais por meio de técnicas e manipulação de sua personalidade (eloqüência e intimidação no modo de falar, charme, sensualidade, sorrisos, aparência, conhecimento, habilidades, técnicas de manipulação, técnicas de motivação e estímulo, ...), mas corre o risco de afetar o caráter básico vital durante o processo. Não se pode ter os frutos sem as raízes. É o princípio da seqüência: a vitória particular precede a vitória pública. O autocontrole e a disciplina pessoal são a base de um bom relacionamento com os outros.
Certas pessoas dizem que você precisa gostar de si mesmo antes de gostar dos outros. Certamente este conceito tenha lá seu mérito, mas, se você não conhece a si mesmo, não controla a si mesmo, não tem poder sobre si mesmo, fica muito difícil gostar de si mesmo, a não ser de uma forma superficial, forçada, breve.
O respeito real por si vem do amadurecimento do caráter que produz o domínio do orgulho, do ego e da personalidade, vem da verdadeira independência. A Independência é uma conquista. A Interdependência é uma escolha que só pessoas independentes podem fazer. A não ser que você esteja disposto a conquistar a independência real, é perda de tempo tentar desenvolver técnicas de relações humanas. Pode-se tentar. Quem sabe até obter algum sucesso, enquanto tudo estiver correndo bem. Quando as dificuldades chegarem, contudo, faltará a base necessária para manter "as coisas nos devidos lugares". E as dificuldades chegarão, sem dúvida.
O ingrediente mais importante que depositamos, em qualquer relacionamento, não é o que dizemos ou fazemos, mas sim o que somos.
E se nossos atos e palavras derivam de técnicas de relações superficiais (a Ética da Personalidade) e não de nosso íntimo (a Ética do Caráter), as outras pessoas perceberão esta duplicidade. Seremos simplesmente incapazes, portanto, de criar e manter as bases necessárias para uma interdependência eficaz.
A habilidade e as técnicas que realmente fazem diferença nas interações humanas são aquelas que fluem de modo quase natural, de um caráter verdadeiramente independente. Sendo assim, o local para se começar a construir qualquer relacionamento é dentro de nós mesmos, dentro de nosso Círculo de Influência, de nosso próprio caráter. Quando nos tornamos independentes — proativos, centrados nos princípios corretos que são a base verdadeira do caráter (integridade, honestidade, fidelidade, respeito, bondade, simplicidade, modéstia, benevolência, imparcialidade, amor incondicional, paciência, compreensão, empatia, contribuição), guiados pelos valores e capazes de nos organizar e agir conforme as prioridades da nossa vida com integridade —, então podemos escolher a interdependência, a capacidade de construir relacionamentos ricos, duradouros e altamente produtivos com outras pessoas.
A medida que olhamos para o caminho que temos pela frente, vemos que estamos penetrando em uma dimensão totalmente nova. A interdependência nos abre as portas para novas possibilidades de relações profundas, ricas, significativas, para a produtividade que aumenta em progressão geométrica, para servir, para construir, para aprender, para amadurecer. Mas também é o lugar onde sentimos a dor mais forte, a frustração maior, onde encontramos os bloqueios mais poderosos contra nossa felicidade e nosso sucesso. E temos plena consciência dessa dor porque ela é aguda.
Com freqüência, vivemos durante anos com a dor crônica da falta de visão, liderança ou capacidade de gerenciamento de nossas vidas pessoais. Sentimos um desconforto e um incômodo vagos, e ocasionalmente tomamos medidas para aliviar a dor pelo menos por algum tempo. Como a dor é crônica, entretanto acabamos por nos acostumar a ela, a conviver com ela.
Mas, quando temos problemas em nossas interações com outras pessoas, percebemos a dor aguda — com freqüência, ela é intensa, e queremos que ela se vá.
Nesse momento, tentamos tratar os sintomas com receitas e técnicas fulminantes — os Band-Aids da Ética da Personalidade. Não percebemos que a dor aguda é um desdobramento do problema crônico, mais profundo. E até pararmos de tratar os sintomas e começarmos a tratar do problema, nossos esforços darão resultados contraproducentes apenas. Só conseguiremos mascarar ainda mais a dor crônica.Trecho Extraído e Adaptado do livro "Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes" de Autoria de Stephen R. Covey.
This fire
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Tocando sem parar na minha cabeça....
You know I'm here
Waiting for you
I'm just a crosshair
I'm just a shot away from you
And if you leave here
You leave me broken
Shattered I lie
I'm just a crosshair
I'm just a shot then we can die
I know I won't be leaving here
With you
I say don't you know
You say you don't know
I say... take me out
I say you don't show
Don't move time is slow
I say... take me out
I say you don't know
You say you don't go
I say... take me out
If I move this could die
If eyes move this could die
I want you...to take me out!
I know I won't be leaving here (with you)
I know I won't be leaving here
I know I won't be leaving here (with you)
I know I won't be leaving here with you
I say don't you know?
You say you don't know
I say...take me out
If I wane, this can die
If I wake, this can die
I want you...to take me out
If I move, this could die
If eyes move, this could die
Come on, take me out
I know I won't be leaving here (with you)
I know I won't be leaving here
I know I won't be leaving here (with you)
I know I won't be leaving here with you
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Feriado...
realmente nun momento bobo-alegre-sem-inspiração. As únicas coisas
que vêem a minha cabeça são: bom, muito bom, perfeito, adoro. Então
vou dizer que foi assim: bom, muito bom, perfeito, adoro!!! Agora
sobre os clubes visitados:
O Glória
Um lugar divertidíssimo, apesar do publico 99% GL e eu e minha amiga
sermos o 1% S, a musica é muito boa, as pessoas são super sociáveis!
Até ficaram comovidos com a minha "causa hetero"... rs. Em cima da
pista há um terraço que dá pra uma praça. Gostei.
O Vegas
Lindo! Uma mistura de bar/bordel anos 60. tem até um pole dance para
qualquer um que queira se assiscar a brincar, mas vamos combinar que
pole dance e banda não combina, por isso acabei ficando no "porão"
onde a musica é eletrônica. Achei um pouco escuro e barulhento, mas
valeu porque ouvi lê tigre e depeache mode e tinah muita gente bonita.
Fun House:
O mini clube (pequenineeenho) é sem duvida a melhor balada que eu já
fui na vida! 70% das musicas que tocaram eu conheço e amo!!! Os outros
30% eu conheci e amei!
Nem posso falar nada sobre a parte de cima do clube porque eu não sai
da pista... não dava! Foi muita diversão!
De tudo ainda vale comentar que é muito bom estar na terra da
diversidade e do anonimato... muito! Conhecer gente interessante e
culta e passar longe de julgamentos medíocre, só para variar um
pouco...
;)
terça-feira, 1 de junho de 2010
Ode ao aborrecimento
Lua Nova- Trilha sonora
Ficadica!
sexta-feira, 28 de maio de 2010
E ele casou...
"...
I don't need a guiding light to lead me in the dark
And understand if I must say
I'd give both these wings away
I'd steal a car to drive you home
I don't look back on an empty feeling"