quarta-feira, 3 de outubro de 2012

A auto-estima é derivado do equilíbrio das três identidades fortes que mantemos: ID, EGO e SUPEREGO.




ID, primeiro estágio relativo ao bebê, deriva da necessidade de satisfação rápida, nenhuma percepção do meio externo: a birra. Mobilizar as forças, sofrer e desgastar-se para adquirir o vital (o ID leva tudo no sem isso eu morro). 

Depois do ID, quando a criança percebe que existe o meio externo à ela, que alguns comportamentos não são bem vindos, ela começa a moldar as vontades e controlar os impulsos.

O ID trabalha a pulsão de vida e morte, é narcisista. O ID ignora a realidade, quer desconhecer a frustração, alimenta-se do prazer imediato. Força básica - energia da vida.
Então o Ego: este estágio monitor do externo ajusta o organismo, gerencia os conflitos, cria referenciais internos para a identificação. O ponto de equilíbrio, o crescimento da consciência em função do meio. O bebe quer agradar a família, espera o carinho, então, controla suas "necessidades" percebendo que não precisa agir assim, pois tudo tem seu tempo. O executivo da personalidade, forjado pela seqüência de frustrações. Quanto mais fortalecido, melhor lida com elas.

A Evolução = aprovação social de comportamentos desejados x condenados
O superego, por sua vez, é a internalização dos valores morais da sociedade, introjeção das regras à personalidade.

Um dá base para o outro. Em casos nada incomuns das nossas percepções, o ID e o Superego agem juntos, dando vazão a pretextos de causa defensível. Encontrar um fundamento ético como base do comportamento ID.

Sem este conhecimento apenas julgamos as pessoas por suas atitudes, sem enxergar a rede de sensações e pensamentos que norteiam o comportamento.

Sabe por que é importante voltarmos à didática do comportamento porque senão, o pensamento é regido pelas emoções que estão em conflito. E, como toda emoção tem uma grande resposta nervosa, tendemos a confiar nos estímulos hormonais como verdade e esquece que a razão é o equilíbrio (como na matemática, a razão de dois termos).

Bom, mas sobre o amor, importante saber que todos nós, depois que crescemos, perdemos a fonte principal (Mãe ou alguém que nos dispensa toda a atenção e é a fonte sumária de carinho) e caímos no chamado Drama de Controle.
Sobre os dramas em alguns casos, a nossa maneira de controlar pessoas e situações para trazer energia para si, é criar na cabeça um drama para se isolar, por exemplo. Diz a si mesmo que está sendo cauteloso, mas espera na verdade é que alguém se atraia por isso e tente imaginar o que se passa com você.
Se conseguir, você se mantém vago, obrigando a pessoa a lutar e cavar para discernir seus verdadeiros sentimentos. Assim, ela dedica toda a energia (que é igual à atenção, o espaço que você precisa para saciar a falta de carinho, resquícios de infância). Quanto mais interessada e confusa ela fica, mais energia 
você recebe.
Infelizmente, este distanciamento faz sua vida fluir devagar, pois repete a mesma cena várias vezes. Sempre que a gente se abre, o filme da nossa vida parte numa nova e significativa direção.
As reações dessa consciência do próprio drama de controle, às vezes geram uma sensação de depressão, porque desmascaramos o personagem que reluta a dar informações, tende a ocultar o que pensa.

O primeiro passo é trazer o drama de controle a plena consciência. Nada pode prosseguir sem descobrirmos o que estamos fazendo para manipular a busca por energia. É importante, pra isso, voltar para o próprio passado, ao centro da vida familiar inicial e observar como se formou esse hábito. A maior parte dos membros de nossa família tinha o drama próprio, tentando extrair energia de nós quando criança. Foi por isso que desenvolvemos nossos próprios dramas, como estratégia para recuperar a energia.

Contudo, quando identificamos as dinâmicas de energias familiares, podemos nos distanciar dessas estratégias de controle e ver o que realmente está acontecendo.
Cada um tem de interpretar a experiência familiar de um ponto de vista evolutivo, espiritual, e descobrir quem é ela própria na realidade.
Assim os dramas desaparecem e nossas vidas reais decolam, porque n mais repetimos ações, e sim, criamos formas interativas com os momentos e pessoas com um caráter mais dinâmico, colhendo as informações que aquele "conflito" tem para nos trazer.

Caracterize seu pai e sua mãe em adjetivos. Depois, identifique a forma como se relacionavam.

No caso do Drama de Distanciamento (o que retratei até agora), as bases costumam vir das críticas, o fato de encontrar o erro e apontar, torna a criança esvaziada e evitando dizer qualquer coisa. Aprende a dizer coisas vagas e distantes para responder sem dar motivos para criticar. O pai é o interrogador e o filho se torna o distante.
O Interrogador é o drama onde as pessoas fazem perguntas e sondam o mundo de outra pessoa com o propósito específico de descobrir alguma coisa errada.
Assim que fazem isso, criam este aspecto da vida da outra pessoa. Se a estratégia der certo o criticado é atraído para o drama, percebe-se intimidado, prestando atenção ao que ele faz e pensando nisso, para não fazer nada errado que o interrogador você é colhido nesse drama, não tende a agir de um certo modo, para que a pessoa não critique?
Ela nos tira de nosso caminho, altera nossos valores, cria o conflito de nos julgarmos pelo que ela está pensando.

Todos manipulam em busca de energia, ou de maneira agressiva, direta, forçando as pessoas a prestar atenção neles, ou de uma forma passiva, jogando com a simpatia ou curiosidade.
ex: se alguém te ameaça, verbal ou fisicamente, você é obrigado, por medo de que alguma coisa ruim lhe aconteça, a prestar atenção nele, por tanto a transmitir energia pra ele: é o drama do intimidador.
Se, por outro lado, alguém te conta todas as coisas horríveis que já aconteceram com ele, insinuando que talvez você tenha sido o responsável, e que se recusar a ajuda-lo essas coisas horríveis vão continuar, esta pessoa está buscando controla-lo no nível mais passivo - o coitadinho de mim.
Tudo o que eles fazem e dizem deixam você numa posição em que tem de se defender contra a idéia d não estar fazendo o bastante por essa pessoa.
O drama de qualquer um pode ser examinado de acordo com o lugar que ele ocupa nesse espectro que vai do agressivo ao passivo. Se for sutil em sua agressão, encontrando defeitos e solapando lentamente nosso mundo para extrair nossa energia, essa pessoa é o interrogador. Menos passivo que o coitadinho de mim seria o drama de distanciamento.
A ordem dos dramas segue assim: intimidador, interrogador, distante e coitadinho de mim. Todo mundo de encaixa em algum ponto desses estilos, ou em mais de um, ou mesmo em todos. Mas a maioria tem um drama de controle dominante, que tentamos repetir, dependendo de qual funcionava bem com a família inicial.

O Interrogador surge quando os membros da família são ausentes ou te ignoram, por estarem preocupados com suas carreiras ou algo assim. Representar o distante n chamaria a atenção dele. Você teria de recorrer à sondagem e espionagem, para descobrir alguma coisa, no caso do drama, coisas erradas nelas, ou mesmo os gostos a copiar para ganhar atenção.
As pessoas distantes criam os interrogadores e vice-versa. Os intimidadores criam o coitadinho de mim, mas se falhar, criam outro intimidador.

Se alguém consome sua energia ameaçando com danos físicos, então se distanciar não resolve. Você não faz com que lhe dêem energia bancando a sonsa. Eles não dão a mínima para o que se passa dentro de você. Vêm com força total. Portanto,
você é obrigada a se tornar mais passiva e tentar a técnica do coitadinho de mim, apelando para a bondade das pessoas, explorando a culpa delas em relação ao mal que lhe fazem. Se isso não funciona, então como criança, você suporta até crescer o bastante para explodir contra a violência e combater a agressão com agressão.
A pessoa chega ao extremo para conseguir atenção de energia da família. E depois disso, essa estratégia se torna a maneira dominante de controle para extrair energia de todos, o drama que repetirá constantemente, por ser o grau mais alto, na escala.


Lembre-se que há a tendência de ver esses dramas nos outros e ignorar os próprios. Depois que vemos o drama, em seguida estamos livres para nos tornar mais que o número inconsciente que representamos. Podemos encontrar um sentido mais elevado para nossas vidas, uma razão espiritual de termos nascidos em determinada família. Esclarecer quem somos de fato--- necessidade humana da individualidade, a personalidade, identidade própria, manifestada mesmo em Gêmeos de mesma carga genética.
Cada um tem de recuar à própria experiência familiar, ao tempo e lugar da infância e reexaminar o que ocorreu. Assim, tomando consciência do próprio drama, fica possível identificar o "lado bom além do conflito por energia".
No instante em que encontrar essa verdade, ela energiza a nossa vida, pois essa energia diz quem somos, o caminho em que estamos, o que estamos fazendo. A pergunta de porquê nasceu naquela família, qual o propósito disso, vem sempre acompanhada da análise de como era a vida dos seus pais. Ao rever suas histórias, perceberá o sentido que eles transmitiram para você. 
Estes exemplos, sem falar diretamente dos outros aspectos que regiam nossa vida, são os valores que reconheço nitidamente me guiarem nas escolhas que faço.

Ainda falando dos dramas de controle e da forma como lidar positivamente, percebendo as razões pelas quais estamos aprendendo com nossa família é esta: ver o que herdamos de personalidade motivadora.
Os dois sempre querem a sua aliança. Eles agem em dramas de controle com você para se certificarem de que você pensasse que o caminho deles era o melhor. No caso do drama de distanciamento, o filho tende a não tomar partido nenhum para não preterir ninguém.

Você está buscando o sentido de que a vida tem para você, o motivo pelo qual nasceu deles, porque estava ali para aprender. Todo ser humano, quer tenha
consciência disso ou não, ilustra com sua vida a maneira com acha que um ser humano deve viver. Você tem de tentar descobrir o que eles lhe ensinaram e o que na vida deles poderia ter sido melhor. Saber o que você teria mudado na vida da sua mãe faz parte do q você próprio está trabalhando. O que melhoraria na vida de seu pai é a outra parte. Não somos apenas criação física deles. Somos a espiritual também.
A vida deles tem efeito irrevogável sobre quem você é. Para reconhecer seu verdadeiro eu, você tem de admitir que o verdadeiro você começou numa posição entre as verdades deles. Por isso nasceu ali: para adotar uma perspectiva mais alta sobre o que eles defendiam. Seu caminho é descobrir uma verdade que seja uma síntese mais desenvolvida do que essas pessoas acreditavam. 
Depois dessa noção, como você expressaria o que seus pais lhe ensinaram? Que ponto de vista escolheria para si mesma, do seu pai ou mãe?

O que nossos pais não conseguem conciliar, coisa comum nos tempos de hoje, eles deixaram para nós. Por isso as relações terminam. E por isso dão certo. Quando conseguem conciliar o estímulo e atenuam os dramas de controle um do outro, todas as combinações são perfeitas e possíveis, sempre.

Você pode, depois de tudo isso, dormir e acordar com seu velho drama de controle ou acordar amanhã e se apegar a essa nova idéia de quem você é. Se conseguir, pode dar o passo seguinte e analisar de perto todas as outras coisas que lhe aconteceram desde o nascimento.
Se vir sua vida como uma história completa, do nascimento até hoje, será capaz de ver como tem trabalhado nessa preocupação todo este tempo. Será capaz de ver como chegou até aqui e o que deverá fazer em seguida.

Pense como os acontecimentos da sua vida se encaixam. Os temas que você se interessa desde o inicio, o que este interesse a levou finalmente a estudar, porque acha que conheceu determinada pessoa importante em particular? Ela cristalizou seus interesses e a levou a examinar o maior mistério de todos então você compreendeu que o sentido da vida estava ligado ao problema de transcender o nosso condicionamento passado e levar nossas vidas à frente. Por isso que você faz o que faz.

Para que todos que tem distúrbios emocionais (todos temos) evoluam, tem de fazer o que nós temos de fazer: nos ligar em energia suficiente para devassar o intenso drama de controle delas aquilo que chamamos de "representação", e seguir adiante no que revela ser um processo que você vem tentando entender toda a vida.

2 comentários:

  1. Respostas
    1. Achei num blog que fazia uma resenha do livro Profecia Celestina, já leu? É ótimo!

      Excluir