- Falta de caráter.
Parece uma obviedade, mas não é. Se a pessoa tem 30 anos e acha normal mamãe pagar as contas (e estamos falando de uma progenitora que não é rica), se tem um amigo com filho por aí e acha que é ok se o cara não paga pensão, se é "metido a esperto", se não tem amigos, ou os raros amigos são tipos estranhos, se não tem o mínimo respeito pelos seus amigos e até pela sua família, o diagnóstico está dado: essa pessoa não tem caráter, ética ou coisa que o valha. Ela pode até dizer que te ama, o que talvez seja verdade, mas não desenvolveu empatia suficiente para se importar com alguém mais do que com a si próprio e, pior, ela provavelmente não é uma boa pessoa.
Uma sábia amiga me disse uma vez, a única qualidade realmente imprescindível num relacionamento é que o outro seja uma boa pessoa, assim, caso não dê certo você estará triste por esse motivo e não porque perdeu tempo envolvida com um psicopata from hell. Fuja!
- Avareza.
Ok, nem todo mundo nasceu abastado. Eu mesma não nasci, mas é terrível gente avarenta, especialmente a pessoa se importa de gastar o dinheiro dela, mas não o seu. Tem até aqueles que tem a desculpa de "só usar cartão", não tem um real nem pra te dar uma florzinha daquelas que passantes vendem no bar... em relacionamentos, o avarento economiza até no romantismo! É o fim!
- Síndrome de educador.
A pessoa acha que tem o direito de te julgar e te condenar por tudo que você faz que não a agrade. Tem a profunda convicção que está apta a te "educar". Olha com olhar repreensor e instaura em você um sentimento de culpa insuportável. Na maioria das vezes é um grandessíssimo perdedor que, possivelmente se inspira no exemplo de um pai bronco e machista dos anos 50.... aloooou? Estamos em 2012, baby!
Se sente ameaçado e desconfortável em estar com uma mulher não-suburbana e de ensino superior não-duvidoso e tenta a todo custo expiar suas frustrações em você. É fria!
- Ciumento psicótico.
O forte dessa pessoa é a criatividade! Imagina as traições mais absurdas. Você precisaria ser ninja, além de promiscuo e com razoável mau gosto, pra cometer todas as peripécias que lhe atribuem. Em casos mais graves reclama da sua roupa e até mesmo te cobra atenção, como se você fosse mãe do desinfeliz. Aqui há muitos problemas que possivelmente nem Freud explica! Provavelmente é inseguro e, mais provavelmente ainda, que quem faça todas as peripécias adúlteras seja ele (quem não é passível de confiança não confia, já diz Gikovate). Quanto mais você ceder aos caprichos insanos dele pior ele fica, simplesmente porque o problema não são as suas atitudes, é ele. Se você não o está usando pra um estudo de psicopatias-avançadas em homens-que-não-valem-a-pena, saia fora!
- Arrogante.
Este tipo de pessoa está sempre certa! Nunca estudou estatística na vida e não entende o simples conceito sociológico de que se ninguém gosta de você é mais provável que você seja uma pessoa intragável e não "todo o resto do mundo". Não adianta discutir. Essa pessoa está sempre certa. É perfeita! Você e, novamente, "todo o resto do mundo", é que não tem intelecto suficiente pra contemplar tanta perfeição. Tem um ego tão grande e uma auto-estima tão fragilizada, que é imprescindível acreditar nisso pra sobreviver, e ai de quem ousa contrariar!
Madre Tereza disse uma vez que as pessoas boas merecem nosso amor e as que não são boas, precisam dele. Infelizmente nem todos nós temos a paz de espírito dela. Eu não tenho. Para mim, gente ruim é tóxica e faz mal. Preciso de uma distância segura. (Tipo uns 500.000 km....)
Hahaha
ResponderExcluirAdorei!
Sábio, muito sábio post. Vamos todas marcá-lo como favorito e nunca mais esquecer. E se um dia eu ou você nos envolvermos com alguém com características parecidas com o descrito acima: INTERVENTION!
Eu dou total consentimento!!! Me interdite por favor!!! hahahaha
ResponderExcluir