Em todo amor há pelo menos dois seres, cada qual a grande incógnita na equação do outro. É isso que faz o amor parecer um capricho do destino – aquele futuro estranho e misterioso, impossível de ser descrito antecipadamente, que deve ser realizado ou protelado, acelerado ou interrompido. Amar significa abrir-se ao destino, a mais sublime de todas as condições humanas, em que o medo se funde ao regozijo num amálgama irreversível. Abrir-se ao destino significa, em última instância, admitir a liberdade no ser: aquela liberdade que se incorpora no Outro, o companheiro no amor. "A satisfação no amor individual não pode ser atingida sem a humildade, a coragem, a fé e a disciplina verdadeiras", afirma Erich Fromm – apenas para acrescentar adiante, com tristeza, que em "uma cultura na qual são raras essas qualidades, atingir a capacidade de amar será sempre, necessariamente, uma rara conquista" 1.1 Erich Fromm, The Art of Loving. Londres, Thorsons, (1957), 1995, p.vii.
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quinta-feira, 24 de maio de 2012
Amor Líquido - Trecho2
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Amiga, vejo esses textos de amores liquidos e fico com medo...ele aprofunda muito no conceito de amor e isso faz com que a gente se pergunte algumas coisas...as vezes penso se não era melhor não saber.... rs
ResponderExcluir"Amor: muito doloroso. Evite, se possível."
ResponderExcluirO guia do mochileiro das galáxias
rsrsrs...